Acordo de Cooperação vai possibilitar curso para estruturação de negócios derivados do coco babaçu no Território Médio Mearim

Na última segunda-feira (01), a Embrapa Cocais, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI), a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular e a startup Conecta Brasil 360 assinaram um termo de cooperação técnica para desenvolver um curso e metodologia vinculados ao Projeto Bem Diverso para implantação, monitoramento e avaliação de estratégia de inovação social no estado do Maranhão. O evento online foi transmitido pelo Youtube da Embrapa.

O curso virtual se baseia no negócio Delícias do Babassu, gerido por quebradeiras de coco babaçu quilombolas da Comunidade de Pedrinhas Clube de Mães de Anajatuba (MA). O objetivo é proporcionar visibilidade, conexão e estruturação de negócios para os produtos oriundos do coco babaçu. O curso e a metodologia estão vinculados ao Projeto Bem Diverso, na atividade “Novos Processos Alimentícios com Babaçu”, e a dois projetos de pesquisa da Embrapa Cocais:  “Novos alimentos com amêndoa de babaçu” e “Inovação na produção de alimentos com babaçu”.

“Ao assumir essa metodologia como política pública e ampliar essa ação para outras comunidades rurais em inovação e empreendedorismo, a Embrapa promove ciência, tecnologia e inovação por meio de pesquisas que valorizam o saber tradicional e o potencial do babaçu como espécie da sociobiodiversidade e identidade cultural do Maranhão”, explicou a chefe-geral da Embrapa Cocais, Maria de Lourdes Mendonça, ao celebrar a parceria que vai permitir transformar em política pública uma metodologia técnico-científica.

A responsável pelo projeto de pesquisa e uma dos pontos focais do Bem Diverso, Guilhermina Cayres, explica que o curso tem colocado as quebradeiras de coco como protagonistas.  “O curso tem propiciado também criar espaços significativos de aprendizagem e troca de experiências e apoiar no planejamento das atividades do grupo, contribuindo para o protagonismo das quebradeiras de coco nesse processo de maturidade do grupo, o que vai repercutir no produto final do trabalho delas e na cadeia de valor do coco babaçu”, explicou.

Esse é mais um legado do Projeto Bem Diverso, pois  continuará após o encerramento do projeto por meio da aprovação de dois outros projetos de pesquisa com recursos da Embrapa.

*Com informações da Embrapa

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