O QUE FAZEMOS

Por meio do manejo sustentável e de Sistemas Agroflorestais, buscamos assegurar os modos de vida dos agroextrativistas familiares, gerando renda e melhorando a qualidade

Conservação,
Manejo e
Restauração
Diagnósticos socioambientais
Cadeias
produtivas
Agroindus-
trialização
Acesso
ao mercado
Acesso
ao credito
Politicas
públicas
Juventude
e Gênero
Formação
e Capacitação
Observatório
do Campo

Formação e Capacitação

VOCÊ SABIA?

OS diagnósticos apontam para uma falta generalizada de equipamentos urbanos comunitários básicos, dentre os quais, os de educação e saúde, além de acesso à água potável, saneamento básico, lazer, energia elétrica e internet. O acesso a esses equipamentos são demandas recorrentes e necessárias, não apenas para a manutenção mínima de qualidade de vida e bem estar das comunidades locais, mas também para a sua inserção e de seus produtos em circuitos bioeconômicos e processos de formação continuada. 

 

Embora não seja escopo do Projeto, tais demandas são abordadas no eixo de promoção de acesso às políticas públicas, onde procuramos levar ao conhecimento dessas comunidades as políticas públicas existentes e promover o seu acesso por meio da formação e do desenvolvimento das capacidades locais.

Diagnósticos socioambientais

O Projeto Bem Diverso atua diretamente em seis Territórios da Cidadania (TC)

Os diagnósticos socioeconômicos e ambientais são a base para o entendimento dos impactos dos fatores econômicos, sociais e ambientais sobre as comunidades locais nos seus três eixos principais de atuação, ou seja, nos sistemas produtivos locais, nas áreas de processamento e na comercialização de produtos da sociobiodiversidade. Estes diagnósticos se traduzem na identificação dos problemas enfrentados pelas comunidades locais e nos seus empreendimentos familiares e comunitários; os benefícios e impactos gerados pelas suas atividades socioprodutivas; bem como na identificação dos gargalos e das oportunidades existentes.

Para além de servir aos propósitos de se auferir a linha de base e mensurar os impactos socioeconômicos e ambientais do projeto ao longo de seu desenvolvimento, esses diagnósticos têm contribuído para o ordenamento e a definição de priorização das estratégias de ação, tanto por parte dos empreendimentos familiares ou comunitários, quanto do Projeto. Desta forma, a identificação e o registro dos modos e meios de vida dos agroextrativistas; das práticas agroextrativistas na conservação e manejo de seus agroecossistemas, de suas práticas organizacionais, da composição de renda e de seus gastos; e dos gargalos e oportunidades nos diferentes elos das cadeias produtivas do extrativismo, têm servido como ferramenta de apoio ao fortalecimento da gestão participativa e à ampliação do controle social sobre as atividades individuais e coletivas, e do trabalho junto aos estabelecimentos familiares, conselhos comunitários, cooperativas, unidades de beneficiamento e comercialização de produtos.

Tais diagnósticos têm sido aplicados nos territórios por meio de mais de 1.500 entrevistas semi-estruturadas junto aos agroextrativistas ou representantes de empreendimentos de base familiar ou comunitária. Além do levantamento de informações de modo individualizado, diagnósticos coletivos têm sido conduzidos por meio de oficinas comunitárias, utilizando-se, neste caso, da ferramenta SISUC – Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação que, em parceria com a NSC – Natureza, Sociedade e Conservação, foram adaptadas com novas funcionalidades para o levantamento de informações em áreas sob uso e manejo de comunidades tradicionais. Aplicativos para a aplicação desses diagnósticos, individuais ou coletivos, estão sendo desenvolvidos e em breve estarão disponíveis para uso e replicação. Da mesma forma, temos conduzido diagnósticos junto à cooperativas e unidades de processamento de produtos para identificar o grau de maturidade dessas organizações e aportado atendimento customizado à esses empreendimentos para superar os gargalos de gestão de seus negócios.

De modo geral, esses diagnósticos apontam para a importância do papel do extrativismo na composição de renda e na garantia da segurança alimentar dos agroextrativistas. Para grande parte destes, o extrativismo é responsável por cerca de 30% da renda familiar, contribuindo significativamente para a garantia da segurança alimentar. No caso do açaí, por exemplo, cerca de 50% do que é extraído da natureza, é consumido pelas próprias famílias.

Por outro lado, esses diagnósticos apontam para uma falta generalizada de equipamentos urbanos comunitários básicos, dentre os quais, os de educação e saúde, além de acesso à água potável, saneamento básico, lazer, energia elétrica e internet. O acesso a esses equipamentos são demandas recorrentes e necessárias, não apenas para a manutenção mínima de qualidade de vida e bem estar das comunidades locais, mas também para a sua inserção e de seus produtos em circuitos bioeconômicos e processos de formação continuada.

Embora não seja escopo do Projeto, tais demandas são abordadas no eixo de promoção de acesso às políticas públicas, onde procuramos levar ao conhecimento dessas comunidades as políticas públicas existentes e promover o seu acesso por meio da formação e do desenvolvimento das capacidades locais. Paralelamente, dentro desse processo de formação continuada e promoção de acesso à mercados, buscamos prover às comunidades, junto aos Centros de Referência em estruturação, o acesso mínimo à internet e energia solar para garantir o acesso à energia elétrica e inclusão digital dessas comunidades (ver o tópico de formação e capacitação).

Para saber mais sobre a temática de diagnósticos socioeconômicos e ambientais, compilamos os diversos trabalhos realizados pelo Bem Diverso para que possam ser acessados e baixados (clique aqui). Não esqueça de visitar a aba de notícias para acompanhar as atividades relacionadas a esse tema. Agora se quiser citar este texto e não sabe como, clique aqui.