O QUE FAZEMOS

Por meio do manejo sustentável e de Sistemas Agroflorestais, buscamos assegurar os modos de vida dos agroextrativistas familiares, gerando renda e melhorando a qualidade

Conservação,
Manejo e
Restauração
Diagnósticos socioambientais
Cadeias
produtivas
Agroindus-
trialização
Acesso
ao mercado
Acesso
ao credito
Politicas
públicas
Juventude
e Gênero
Formação
e Capacitação
Observatório
do Campo

Formação e Capacitação

VOCÊ SABIA?

Até o momento desenvolvemos estudos para 16 produtos (Castanha-do-Brasil, Açaí, Andiroba, Pracaxi, Araticum, Baru, Cagaita, Coquinho azedo, Mangaba, Maracujá do cerrado, Maracujá azedo, Pequi, Rufão, Babaçu, Licuri e Umbu, além de atividades relacionadas a oportunidade e viabilidade de comercialização de sementes de dezenas de espécies nativas para restauração do Cerrado, incluídas aqui as espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas.

De modo geral, os estudos das cadeias produtivas apontam para a necessidade de aprimoramento das técnicas de coleta, beneficiamento e processamento de frutos e sementes, de modo a permear a eficiência produtiva, a qualidade do produto final e a manutenção da auto-regeneração das espécies-alvo e de outras espécies associadas. Produtos com qualidade ambiental, sensorial, nutritiva e sanitária representam um passo fundamental para enfrentar entraves de inserção de produtos no mercado. Além disso, esses estudos apontam para os gargalos em relação ao caráter de informalidade das atividades extrativistas.

Cadeias Produtivas

o Projeto Bem Diverso atua diretamente em seis Territórios da Cidadania (TC)

Os estudos e as análises das cadeias produtivas dos produtos agroextrativistas têm sido utilizados para identificar os gargalos e oportunidades nos eixos produtivos, no processamento e na comercialização de produtos, considerando ainda as políticas públicas existentes, as tecnologias utilizadas pelos agroextrativistas e aquelas que estão disponíveis para uso ou adaptação. Desta forma, os estudos desenvolvidos buscam subsidiar o planejamento de ações de suporte à melhoria de processos e desempenho nesses três eixos.

Até o momento desenvolvemos estudos para 16 produtos (Castanha-do-Brasil, Açaí, Andiroba, Pracaxi, Araticum, Baru, Cagaita, Coquinho azedo, Mangaba, Maracujá do cerrado, Maracujá azedo, Pequi, Rufão, Babaçu, Licuri e Umbu, além de atividades relacionadas a oportunidade e viabilidade de comercialização de sementes de dezenas de espécies nativas para restauração do Cerrado, incluídas aqui as espécies herbáceas, arbustivas e arbóreas. 

De modo geral, os estudos das cadeias produtivas apontam para a necessidade de aprimoramento das técnicas de coleta, beneficiamento e processamento de frutos e sementes, de modo a permear a eficiência produtiva, a qualidade do produto final e a manutenção da auto-regeneração das espécies-alvo e de outras espécies associadas. Produtos com qualidade ambiental, sensorial, nutritiva e sanitária representam um passo fundamental para enfrentar entraves de inserção de produtos no mercado. Além disso, esses estudos apontam para os gargalos em relação ao caráter de informalidade das atividades extrativistas. Esta informalidade se inicia no processo de regularização fundiária de suas propriedades ou territórios de uso, e contribuem para a sua manutenção do restante de suas atividades. A condição de informalidade dificulta o acesso aos mercados formais e às políticas públicas, como o crédito, necessárias à dinamização das atividades agroextrativistas. Nessa esteira de informalidade, somam-se a falta de registros de produção e comercialização de produtos da sociobiodiversidade que, por sua vez, impedem a retroalimentação dos sistemas de comando e controle governamentais para o aperfeiçoamento das políticas públicas existentes para o setor. Nessa esteira, entram ainda os atravessadores, que, para grande parte dos agroextrativistas, é a única via de comercialização de seus produtos, porém com preços abaixo dos custos de produção.

Superar esses entraves exige um esforço múltiplo e coordenado de atuação nas mais variadas frentes. Das ações mais simples desencadeadas pelo Projeto, estão aquelas voltadas à facilitação da comunicação intercomunitária a respeito de preços, ofertas e demandas. As mais complexas, buscaram o desenvolvimento das capacidades locais na gestão de seus empreendimentos e a abertura e fidelização de parcerias com pontos físicos e virtuais de comercialização de produtos da sociobiodiversidade. A criação de grupos de WhatsApp, como o Coletivo da Castanha, é um exemplo de medida simples que proporcionou excelentes resultados. Esse grupo é formado por uma rede comunitária para facilitação da comunicação sobre assuntos referentes à produção e comercialização de castanha-do-brasil, como preço de venda e estoque de produção, ou ainda sobre outras questões relacionadas ao tema. Com o propósito de ampliar oportunidades técnicas e de mercado, foram incorporados ao Coletivo da Castanha, lideranças agroextrativistas, indígenas, quilombolas e agricultores familiares, e representantes de associações e cooperativas, além de assessores técnicos e pesquisadores de diversas organizações que se articulam na elaboração de boletins informativos sobre a compra, venda e estoque. Estes boletins são repassados aos usuários e usuárias do sistema para auxiliá-los nas negociações de seus produtos e parametrização dos preços praticados em diferentes regiões e territórios produtores.  

Somam-se a esses esforços a criação de novas cooperativas vinculadas aos Centros de Referência em manejo de mínimo impacto, o Manejaí, no Marajó; e o de restauração, com o grupo de coletores e restauradores da RDS Nascentes Geraizeiras, no Alto Rio Pardo, MG. Essas cooperativas vêm atender as demandas de comercialização de produtos das florestas do Marajó, tendo o açaí como carro chefe, e a de sementes de espécies nativas para a restauração dos cerrados, em Minas Gerais. Além disso, cabe citar o apoio às centrais de comercialização de produtos na abertura de lojas físicas e virtuais para garantir o escoamento de produtos e a dinamização das cadeias produtivas da sociobiodiversidade (veja detalhes na aba de acesso à mercado) e estimular a sustentabilidade nos processos de produção, assegurando os modos de vida e renda das comunidades agroextrativistas.

Diversas foram as atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas com essa temática ao longo do Projeto. Outras, encontram-se em fase de execução. Para saber mais, compilamos os trabalhos realizados pelo Bem Diverso que possuem tópicos relacionados à cadeia produtiva (clique aqui). Não esqueça de visitar a aba de notícias para acompanhar as atividades relacionadas a esse tema. Agora se quiser citar este texto e não sabe como, clique aqui.