O QUE FAZEMOS

Por meio do manejo sustentável e de Sistemas Agroflorestais, buscamos assegurar os modos de vida dos agroextrativistas familiares, gerando renda e melhorando a qualidade

Conservação,
Manejo e
Restauração
Diagnósticos socioambientais
Cadeias
produtivas
Agroindus-
trialização
Acesso
ao mercado
Acesso
ao credito
Politicas
públicas
Juventude
e Gênero
Formação
e Capacitação
Observatório
do Campo

Formação e Capacitação

VOCÊ SABIA?

A aplicação de técnicas de boas práticas de manejo têm sido utilizadas também junto aos sistemas produtivos mais intensificados de produção agroextrativista, como nos sistemas agroflorestais do Alto Rio Pardo e Acre, agrossilvopastoris do Médio São Francisco e Sobral e nos sistemas de manejo do babaçu, no Médio Mearim, e o de manejo de mínimo impacto do açaí no Marajó.

Com isso, conseguimos, por exemplo, não apenas o aumento de produtividade de 1 para 6 toneladas por hectare de açaí, mas também da produção de produtos com qualidade diferenciada, como a produção de café especial na região do Norte de Minas.

Conservação, Manejo e restauração

O Projeto Bem Diverso atua diretamente em seis Territórios da Cidadania (TC)


As ações de conservação, manejo e a restauração de espécies e agroecossistemas dentro dos sistemas produtivos locais busca agregar valor ambiental aos produtos da sociobiodiversidade produzidos pelos agroextrativistas. Além do produto, essas ações estão centradas na produção de serviços ambientais e ecossistêmicos, garantindo a auto regeneração das espécies alvo do extrativismo e a manutenção das outras espécies da flora, fauna e microbiota associadas.


As atividades de conservação estão focadas no levantamento e mapeamento dos usos da terra, dos sistemas produtivos locais, das ameaças e vulnerabilidades presentes nos territórios de atuação do Projeto. Além desses, estão sendo inventariadas e mapeadas a vegetação e outros recursos naturais importantes para as comunidades locais a fim de subsidiar a priorização de áreas para conservação, planos de manejo e acordos de uso dos solos e da água. Para subsidiar o planejamento das atividades extrativistas, nos dedicamos ainda ao mapeamento da ocorrência das espécies para modelagem de sua distribuição e da produtividade potenciais existentes em cada local.


Em relação às atividades de manejo, dedicamo-nos aos estudos voltados à determinação das boas práticas e dos níveis sustentáveis de colheita de frutos para garantir a manutenção das espécies exploradas e de outras associadas ao uso dos recursos; ao manejo florestal para garantir produtividade das espécies exploradas e a manutenção da biodiversidade; do transporte e armazenamento desses frutos do campo para as unidades de beneficiamento; e também dos níveis de produção e produtividade. Informações estas, essenciais para o planejamento e tomada de decisão em relação ao processamento e comercialização desses produtos. A aplicação de técnicas de boas práticas de manejo têm sido utilizadas também junto aos sistemas produtivos mais intensificados de produção agroextrativista, como nos sistemas agroflorestais do Alto Rio Pardo e Acre, agrossilvopastoris do Médio São Francisco e Sobral e nos sistemas de manejo do babaçu, no Médio Mearim, e o de manejo de mínimo impacto do açaí no Marajó. Com isso, conseguimos, por exemplo, não apenas o aumento de produtividade de 1 para 6 toneladas por hectare de açaí, mas também da produção de produtos com qualidade diferenciada, como a produção de café especial na região do Norte de Minas, um produto diferenciado, com elevado valor agregado. A organização de parcerias e a consolidação de grupos locais em centros de referência, para multiplicarem as ações desenvolvidas pelo Projeto nos seus diferentes eixos de atuação, é outro bom exemplo de garantia de sustentabilidade de suas atividades.


Já as atividades de restauração, estão voltadas à restauração ecológica de áreas degradadas com a finalidade de recuperar os serviços ambientais e os mecanismos e processos ecológicos para a reutilização dessas áreas para o agroextrativismo. Fruto de incentivos de décadas de ocupação territorial desvinculadas do conhecimento da capacidade de suporte, do potencial e das relações de interdependência de populações tradicionais com os ambientes em que vivem, grande parte das áreas que restaram para serem utilizadas pelas comunidades locais, encontram-se hoje degradadas. Neste sentido, temos engajado essas comunidades nos processos de coleta, beneficiamento e armazenamento de sementes para a produção de mudas em viveiro e implementação em campo de práticas de restauração via semeadura direta e plantio de mudas para enriquecimento. Adicionalmente, práticas de conservação dos solos e da água são aplicadas para contribuir com a restauração dos serviços ambientais e dos processos ecológicos. Todas essas atividades estão sendo desenvolvidas de forma participativa por meio de oficinas junto às comunidades locais. Cabe destacar a participação e envolvimento dos jovens, das mulheres e dos anciãos e anciãs nessas atividades, o que tem contribuído significativamente para a restauração, não só de áreas degradadas, mas também dos laços intergeracionais e culturais das comunidades.


Ao todo, foram mais de 70 Unidades Demonstrativas instaladas com a temática de conservação, manejo e restauração nos territórios de atuação do Projeto, para a condução das atividades de desenvolvimento e pesquisa. Outras, estão em fase de planejamento e execução. Para saber mais sobre os diversos trabalhos realizados pelo Bem Diverso sobre o tema de conservação, manejo e restauração, clique aqui. Não esqueça também de visitar a aba de notícias para acompanhar as atividades relacionadas a essa temática. Agora se quiser citar este texto e não sabe como, clique aqui.