Com reunião do Comitê Consultivo do Projeto, Bem Diverso inicia atividades de Missão de Avaliação

Avaliação de Meio Termo terá atividades durante duas semanas e inclui visitas a dois TCs

Começou nesta segunda-feira (26) uma missão de avaliação de Meio Termo do Projeto Bem Diverso. Durante duas semanas coordenação, técnicos e avaliadores vão analisar as ações desenvolvidas pelo Projeto, o progresso dos resultados e lições aprendidas. Serão também apresentadas estratégias de sustentabilidade do Bem Diverso junto às comunidades, que inclui os Planos de Ação Territoriais e o apoio a iniciativas de parceiros, com o objetivo de fortalecer, consolidar e multiplicar os processos que vêm sendo desenvolvidos nos Territórios.

“O Bem Diverso tem uma característica muito fundamental que é realizar desenvolvimento e pesquisa alinhados de maneira participativa que entrega resultados diretos e quase imediatos nas comunidades”, destacou José Manuel Cabral de Sousa Dias, chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, unidade responsável pela execução do Projeto, ao abrir os trabalhos.

Em reunião aberta realizada nesta tarde com o Comitê Consultivo do Projeto (CCP), o coordenador do Bem Diverso e pesquisador da Embrapa Anderson Sevilha deu um panorama geral do Projeto, ressaltando o objetivo do projeto de promover a biodiversidade pelo uso sustentável de produtos com responsabilidade e qualidade ambiental, nutricional, sanitária, cultural e social.

“Desde o manejo de espécies e ecossistemas, até a comercialização dos produtos, garantindo o processamento adequado e acesso a mercados, a primeira lição que nós aprendemos é que é preciso trabalhar com as pessoas antes de trabalhar com os produtos” explicou Sevilha.

Para Fernando Moretti, Assessor Técnico do Bem Diverso, uma das principais lições aprendidas do projeto até o momento foi compreender os tempos de cada Território, de cada comunidade, realizando processos de planejamento participativo que incluem tanto as comunidades quanto as unidades da Embrapa e demais parceiros que atuam no local. Sevilha completou, enfatizando que “quando se compreende esses tempos e avança nos diálogos, a troca de conhecimento e o resgate cultural fazem com que os processos sejam internalizados e se mantenham sustentáveis”.

“O que o Bem Diverso mostra é que ninguém está sozinho no território. A gente depende de muitas parcerias – com as cooperativas, com as associações, com os governos. A mudança que o Bem Diverso ajuda a promover não é na ‘caixinha’ da agroindústria, mas na cabeça das pessoas. Seja para o pesquisador, seja para o produtor, é uma apliação do olhar para o empreendimento, o objeto, o território e como eles se relacionam”, afirma Rodrigo Noleto, do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), parceiro do Projeto.

 

Agenda de avaliação

A abertura das atividades teve a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ministérios da Agricultura e Relações Exteriores, por meio de representante da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), da além representantes da Cooperação Técnica Alemã (GIZ, com participação do consórcio Eco Consulting/IPAM), da Delegação da União Europeia, da Universidade de Brasília (UnB) e de parceiros como a Central do Cerrado, Grupo NSC e o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

“As Revisões de Meio Termo são momentos de reflexão junto com um consultor com perfil de avaliação e monitoramento para nos ajudar a pensar o que já foi possível alcançar para, a partir daí catalisar os resultados, dinamizar as ações e pensar como acelerar a entrega dos demais resultados”, conta Saenandoah Dutra, Gerente de Projetos Interina do PNUD.

Javier Jahnsen, consultor responsável pela avaliação, explica que irá analisar diversas dimensões do projeto para construir um relatório que será reportado aos diversos parceiros do Bem Diverso: “Todo projeto tem um marco de indicadores com os quais pode ser medido o seu progresso, além das lições aprendidas e dos desenhos dos arranjos de gestão. Ao identificar tanto as boas práticas quanto o que deve ser evitado, podemos replicar isso também para outras iniciativas.”

A partir de terça-feira uma equipe fará visitas aos Territórios da Cidadania (TCs) de Alto Rio Pardo, em Minas Gerais e Marajó, no Pará. Em ambos Territórios serão realizadas reuniões com gestores e parceiros locais, além de visitas a comunidades, cooperativas, centros de manejo, sistemas agroflorestais e unidades demonstrativas.

“É muito diferente trabalhar a partir de um escritório, com indicadores e um modelo conceitual. A ida ao campo é que vai mostrar a realidade do Projeto e como ele faz a diferença. Só assim podemos realmente observar a situação antes do Projeto e durante a sua execução”, explica o avaliador.

No TC Alto Rio Pardo a missão vai avaliar atividades em Montes Claros, nas Comunidades de Roça do Mato, no município de Montezuma, Vereda Funda e Água Boa II, em Rio Pardo de Minas, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Nascentes Geraizeiras, além de visitar a Escola Família Agrícola (EFA) Nova Esperança, no município de Taiobeiras. No Marajó as atividades serão realizas em comunidades nos municípios de Breves e Portel (PA).

Na sexta-feira (06) será realizada, em Brasília, reunião com os membros do CCP e apresentação preliminar dos resultados.

Começou nesta segunda-feira (26) uma missão de avaliação de Meio Termo do Projeto Bem Diverso. Durante duas semanas coordenação, técnicos e avaliadores vão analisar as ações desenvolvidas pelo Projeto, o progresso dos resultados e lições aprendidas. Serão também apresentadas estratégias de sustentabilidade do Bem Diverso junto às comunidades, que inclui os Planos de Ação Territoriais e o apoio a iniciativas de parceiros, com o objetivo de fortalecer, consolidar e multiplicar os processos que vêm sendo desenvolvidos nos Territórios.

“O Bem Diverso tem uma característica muito fundamental que é realizar desenvolvimento e pesquisa alinhados de maneira participativa que entrega resultados diretos e quase imediatos nas comunidades”, destacou José Manuel Cabral de Sousa Dias, chefe-geral da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, unidade responsável pela execução do Projeto, ao abrir os trabalhos.

Em reunião aberta realizada nesta tarde com o Comitê Consultivo do Projeto (CCP), o coordenador do Bem Diverso e pesquisador da Embrapa Anderson Sevilha deu um panorama geral do Projeto, ressaltando o objetivo do projeto de promover a biodiversidade pelo uso sustentável de produtos com responsabilidade e qualidade ambiental, nutricional, sanitária, cultural e social.

“Desde o manejo de espécies e ecossistemas, até a comercialização dos produtos, garantindo o processamento adequado e acesso a mercados, a primeira lição que nós aprendemos é que é preciso trabalhar com as pessoas antes de trabalhar com os produtos” explicou Sevilha.

Para Fernando Moretti, Assessor Técnico do Bem Diverso, uma das principais lições aprendidas do projeto até o momento foi compreender os tempos de cada Território, de cada comunidade, realizando processos de planejamento participativo que incluem tanto as comunidades quanto as unidades da Embrapa e demais parceiros que atuam no local. Sevilha completou, enfatizando que “quando se compreende esses tempos e avança nos diálogos, a troca de conhecimento e o resgate cultural fazem com que os processos sejam internalizados e se mantenham sustentáveis”.

“O que o Bem Diverso mostra é que ninguém está sozinho no território. A gente depende de muitas parcerias – com as cooperativas, com as associações, com os governos. A mudança que o Bem Diverso ajuda a promover não é na ‘caixinha’ da agroindústria, mas na cabeça das pessoas. Seja para o pesquisador, seja para o produtor, é uma apliação do olhar para o empreendimento, o objeto, o território e como eles se relacionam”, afirma Rodrigo Noleto, do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), parceiro do Projeto.

 

Agenda de avaliação

A abertura das atividades teve a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ministérios da Agricultura e Relações Exteriores, por meio de representante da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), da além representantes da Cooperação Técnica Alemã (GIZ, com participação do consórcio Eco Consulting/IPAM), da Delegação da União Europeia, da Universidade de Brasília (UnB) e de parceiros como a Central do Cerrado, Grupo NSC e o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN).

“As Revisões de Meio Termo são momentos de reflexão junto com um consultor com perfil de avaliação e monitoramento para nos ajudar a pensar o que já foi possível alcançar para, a partir daí catalisar os resultados, dinamizar as ações e pensar como acelerar a entrega dos demais resultados”, conta Saenandoah Dutra, Gerente de Projetos Interina do PNUD.

Javier Jahnsen, consultor responsável pela avaliação, explica que irá analisar diversas dimensões do projeto para construir um relatório que será reportado aos diversos parceiros do Bem Diverso: “Todo projeto tem um marco de indicadores com os quais pode ser medido o seu progresso, além das lições aprendidas e dos desenhos dos arranjos de gestão. Ao identificar tanto as boas práticas quanto o que deve ser evitado, podemos replicar isso também para outras iniciativas.”

A partir de terça-feira uma equipe fará visitas aos Territórios da Cidadania (TCs) de Alto Rio Pardo, em Minas Gerais e Marajó, no Pará. Em ambos Territórios serão realizadas reuniões com gestores e parceiros locais, além de visitas a comunidades, cooperativas, centros de manejo, sistemas agroflorestais e unidades demonstrativas.

“É muito diferente trabalhar a partir de um escritório, com indicadores e um modelo conceitual. A ida ao campo é que vai mostrar a realidade do Projeto e como ele faz a diferença. Só assim podemos realmente observar a situação antes do Projeto e durante a sua execução”, explica o avaliador.

No TC Alto Rio Pardo a missão vai avaliar atividades em Montes Claros, nas Comunidades de Roça do Mato, no município de Montezuma, Vereda Funda e Água Boa II, em Rio Pardo de Minas, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Nascentes Geraizeiras, além de visitar a Escola Família Agrícola (EFA) Nova Esperança, no município de Taiobeiras. No Marajó as atividades serão realizas em comunidades nos municípios de Breves e Portel (PA).

Na sexta-feira (06) será realizada, em Brasília, reunião com os membros do CCP e apresentação preliminar dos resultados.

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